Esse blog foi criado como trabalho final da disciplina Fundamentos e Metodologias de Ensino da Língua Portuguesa, da graduação de Pedagogia (FaE/UFMG). O objetivo principal desse blog é abordar as variações linguísticas, a noção de "erro", os preconceitos linguísticos e a relação entre a língua falada e a língua escrita. Auta, Fernanda Cristina e Irene (Pedagogia/5º Período)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Metodologia
terça-feira, 21 de junho de 2011
Imagens: Refletindo sobre a Variação Linguística e o Preconceito Linguístico
Fonte: AMARAL, Tarsila do. Os Operários. (Disponível:http://blogart1000.blogspot.com/2011/05/os-operarios-tarsila-do-amaral.html)
Fonte: (http://amorebrisa.blogspot.com/2010/07/metafora-pedra-no-caminho.html)
Por meio da reflexão sobre essas imagens, tente responder às seguintes questões:
- Quais relações pode-se fazer entre a primeira imagem e a variação linguística?
- Quais relações pode-se fazer entre a segunda imagem e o preconceito linguístico?
Sugestão de Atividade
1- Fazer uma leitura coletiva do conto de Lima Barreto: “Quase deu o 'Sim', mas...”. Partindo dessa leitura, propor aos alunos que verifique se as palavras contidas no texto ainda são usadas atualmente.
LIMA BARRETO
— Vou, Dona Ermelinda.
— Podia me fazer um favor?
— Pois não.
— É ver se o "Seu" Gustavo da padaria "Rosa de Ouro", me pode ceder duas estampilhas de seiscentos réis. Tenho que fazer um requerimento ao Tesouro, sobre coisas do meu montepio, com urgência, precisava muito.
Cazu, dizendo isto, pensava de si para si: "É um bom partido. Tem montepio, é viúva; o diabo são os filhos!". Dona Ermelinda, à vista da resposta dele, disse:
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Música Chopis Centis (Mamonas Assassinas)
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JwpIHP_Py_E
Eu 'di' um beijo nela
E chamei pra passear
A gente 'fomos' no shopping,
Pra 'mó de' a gente lanchar
Comi uns bichos estranhos,
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim
'Quantia' gente,
'Quantia' alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema, do Schwarzenegger
"Tombém" o Van Daime.
'Quantia' gente,
'Quantia' alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia (2x)
Música - Cuitelinho (Paulo Vanzolini e Antônio Xandó)
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=E3Uaqd4CCR8
Cheguei na beira do porto
Onde as onda se espaia
As garça dá meia volta
E senta na beira da praia
E o cuitelinho não gosta
Que o botão de rosa caia,ai,ai
Ai quando eu vim da minha terra
Despedi da parentália
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaias
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes batáia,ai, ai
A tua saudade corta
Como aço de naváia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
E os óio se enche d´água
Que até a vista se atrapáia, ai...
sábado, 18 de junho de 2011
Texto : Linguagem e Comunicação - Filme O Terminal
O filme "O Terminal", que tem como protagonista Tom Hanks (atuando como Vicktor), trata sobre um estrangeiro que desembarca nos Estados Unidos quando seu país de origem, "Krakozhia", sofre um golpe de estado e seu passaporte fica inválido. Percebeu o quanto estava isolado do mundo ao ouvir o hino da Krakozhia e ver o seu país em destruição total e queria saber o que estava acontecendo, mas a legenda apontada no jornal não permitia que entendesse do que se tratava, porque estava escrito numa língua que não dominava.
Incomodado com a situação, compra dois livros iguais em línguas diferentes e começa a se familiarizar com o código linguístico local. O aeroporto por sua vez é muito bem sinalizado, mas mesmo assim Vicktor se atrapalha com algumas placas, entra no banheiro feminino ao invés do masculino. Numa das tentativas frustradas de adentrar nos EUA, mas desta vez induzido, ele ouve o som e visualiza uma câmera de filmagem se movimentar cada vez que ele também se movimentava, o que o faz desistir de sair do aeroporto.
A linguagem mais comum no filme é a não verbal. Com a presença de gestos, cores, desenhos, mímicas, sinais luminosos e sonoros, assim como os formulários (cada um de uma cor conforme a solicitação desejada), selos de autorização, faixas no chão para a orientação da fila.
O maior momento do filme aconteceu quando Vicktor foi ser intérprete de um passageiro retido no aeroporto por portar remédios sem nota fiscal, alegando que seria para o bode, quando na verdade se tratava de remédios para o pai que não estava bem. Ao intermediar o conflito, pois só ele dominava o código, saiu-se muito bem, obtendo sucesso na tradução e na administração do problema.
Observa-se que o filme "O Terminal" é ríquissimo em detalhes e situações de comunicação, pois em todos os momentos, aborda-se a linguagem de uma forma diferente e criativa. Por fim, Vicktor Narvorski sai do aeroporto, adentra nos Estados Unidos, encaminha-se ao restaurante onde vê um cartaz do músico de jazz e ouve uma bela melodia. Feliz, finalmente, realiza o sonho de seu pai.
Análise retirada do blog: psicoemfoco.blogspot.com/2010/03/texto-linguagem-e-comunicacao-filme-o.html
Os juízes
Extraído de “ O velho que acordou menino” de Rubem Alves
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O que é variação linguística?
Após a leitura, levantamos algumas questões que são problematizadas no livro e que servem de ponto de referência para a elaboração de um pensamento crítico com respeito à variação linguística:
• As pessoas que falam português falam da mesma forma em todos os lugares?
• Podem existir várias formas de se falar o mesmo idioma?
• Será que existe apenas uma única forma certa de falar?
• A escrita é um espelho da fala?
• Será que a língua é algo finalizado e completo?
• Será que um livro de Gramática Tradicional contém toda a verdade a respeito da língua?
• Se os seres humanos são heterogêneos, instáveis, sempre em processo de transformação e mudança, então por que as línguas deveriam ser estáveis e homogêneas? (Bagno, 2007,p37)
As discussões em torno da variação linguística são muito interessantes e podem explicar muito sobre a natureza das línguas, seu funcionamento e sobre os processos de mudança linguística (Bagno,2007). Como se sabe, o português apresenta grande variação nas diversas regiões do Brasil, sendo que essa abordagem pode contribuir muito para o entendimento dos significados produzidos pela diversidade sociocultural do povo brasileiro.
• Norma-padrão: “Modelo artificial de língua criado justamente para sustentar' neutralizar' os efeitos da variação, para servir de padrão para os comportamentos adequados, corretos e convenientes” (Bagno, 2007, p.38).
Bagno analisa a língua como um produto sociocultural, uma invenção humana e como tal está sujeita as mudanças sócio históricas e culturais, que ocorrem em todas as sociedades. Sendo pois, heterogênea, múltipla, variável, instável, sempre em processos de desconstrução e reconstrução, permitindo que os falantes se interajam (fala e escrita). Dessa forma, a língua é considerada como uma atividade social.
Referências bibliográficas:
NIÉRI, Juliana Sanches e TAVARES, Marilze. Reflexões sobre variação lingüística e ensino
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Erro ou preconceito linguístico?
"Preconceito linguístico o que é, como se faz", do autor Marcos Bagno, é um livro que discute os mitos e preconceitos criados em torno da língua portuguesa. No primeiro capitulo, o autor apresenta os mitos tais como: a idéia de unidade da língua portuguesa, só em Portugal fala-se um português puro, as pessoas sem instrução não sabem falar o português e outros mitos são desvendados. Segundo Bagno, “erro de português” não existe, e o preconceito na verdade, é social, disfarçado em preconceito linguístico. Ele aponta oito fatores que compõem o preconceito linguístico. São eles: • Mito nº 2 – “Brasileiro não sabe português / Só em Portugal se fala bem português”.
• Mito nº 3 – “Português é muito difícil”.
• Mito nº 4 – “As pessoas sem instrução falam tudo errado”.
• Mito nº 5 – “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão”.
• Mito nº 6 – “O certo é falar assim porque se escreve assim”.
• Mito nº 7 – “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”.
• Mito nº 8 – “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”.
Conhecimento Linguístico aplicado às séries iniciais
O módulo: “Conhecimento Lingüístico e apropriação do sistema de escrita”, do autor Marco Antônio de Oliveira, faz parte da coleção alfabetização e letramento do Ceale (Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita- Faculdade de Educação), publicada no ano de 2005 e conta com 70 páginas. O autor vai abordar as hipóteses do aluno na construção da escrita, as relações entre os sons e as letras na escrita ortográfica e classifica os problemas de escrita encontrados nos textos dos alunos. Esta coleção é organizada em cinco eixos:2. Sistemas de Escrita
3. Os sons do português
4. As relações entre a pauta sonora e a ortografia
5. Uma classificação dos problemas de escrita
No primeiro eixo, o autor levanta três teorias para explicar como as crianças aprendem a escrever. No segundo eixo, ele fala da natureza e da história dos sistemas de escrita. Já no terceiro eixo, o autor apresenta as considerações entre os sons da fala e reflete sobre os conceitos de fala e língua.
O autor vai relatar como ocorrem as relações entre a escrita ortográfica e a pauta sonora da língua portuguesa, no qaurto eixo. Marco Antonio apresenta, no último eixo, uma classificação dos problemas de escrita encontrados em textos de alunos.
Para saber mais:
http://www.ich.pucminas.br/posletras/Producao%20docente/Marco%20Antonio/Ortografia%20e%20Fonologia_2005.pdf
domingo, 12 de junho de 2011
Polêmica: Livro de MEC
http://www.youtube.com/watch?v=fx9TtTYhQxw
http://www.youtube.com/watch?v=mTLsjLvv80w
sábado, 11 de junho de 2011
Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância
Um livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país reacendeu a discussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito sem resvalar em preconceito, mas ensinando a norma culta da língua. Um capítulo do livro "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". Em sua página 15, o texto afirma, conforme revelou o site IG: "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico". Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos. "A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala", afirma o texto dos PCNs. "Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos", continua. Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar, mas que a coleção não ignora que "cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio". O linguista Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, critica os PCNs. "Há uma confusão entre o que se espera da pesquisa de um cientista e a tarefa de um professor. Se o professor diz que o aluno pode continuar falando 'nós vai' porque isso não está errado, então esse é o pior tipo de pedagogia, a da mesmice cultural", diz. "Se um indivíduo vai para a escola, é porque busca ascensão social. E isso demanda da escola que lhe ensine novas formas de pensar, agir e falar", continua Bechara. Pasquale Cipro Neto, colunista da Folha, alerta para o risco de exageros. "Uma coisa é manifestar preconceito contra quem quer que seja por causa da expressão que ela usa. Mas isso não quer dizer que qualquer variedade da língua é adequada a qualquer situação."
quarta-feira, 8 de junho de 2011
É POSSIVEL SEPARAR A LÍNGUA EM CERTO E ERRADO?
2. O que vem a ser Português culto?
3. O português certo e o português errado seriam duas línguas diferentes?
4. Dizem que o Português é uma língua muito difícil. É verdade?
5. Onde se fala o “melhor português”?
6. Então, o que faremos com as regras do certo e do errado?
Leia também: (http://www.acaoeducativa.org.br/downloads/ESCLARECIMENTOS_AE.pdf)
(acesse o texto: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/colunas_interna.php?id_coluna=16).
sábado, 21 de maio de 2011
Noção de "erro"
Quem nunca foi corrigido por pronunciar uma palavra “errada”? Ou quem já falou “Tumati” ao invés de Tomate? Por que o “erro” é visto na sociedade como algo pejorativo? Qual é o papel dos educadores na representação do “erro”? Pensando nestas questões o artigo de Josilene Pereira vai discutir as representações do “erro” no contexto escolar numa classe de Alfabetização de Jovens e Adultos. A autora utiliza as noções de alfabetização e letramento para descrever como a linguagem escrita e a linguagem oral são processos complementares, e compreender essas definições torna- se importante para entender as relações da linguagem escrita com a linguagem oral. A pesquisa ressalta como a língua padrão tem sido privilegiada em detrimento da linguagem oral e qual é a relação da língua com a vida em sociedade.A pesquisadora utiliza os saberes do campo da linguística, as relações de ensino-aprendizagem e de entrevistas para explicar como professores e alunos lidam com “a noção de erro.” A partir dessas entrevistas e das fundamentações teóricas a autora percebe que o “erro” nada mais é do que variações linguísticas e não erros linguísticos. Muitas vezes, a escrita tida como errada e certa, na verdade é fruto de uma convenção socialmente estabelecida. Nos relatos da pesquisa fica claro como a norma ortográfica e as formas de linguagens, utilizadas pelos alunos da EJA, geram conflitos interculturais. Para exemplificar como esses conflitos são gerados, retiramos o relato descrito abaixo:
Excerto 3
M: Gente... tô morrendo de dor de cabeça...
J: Faz um chá de vacidera e nanuscada e toma...
M: Anota aí pra mim... J....
J: Professora... escreve aí vacidera e nanuscada que é pra ela aqui copiar... ((a professora foi
até o quadro e escreveu ERVA-CIDREIRA e NOZMOSCADA))
J: ((o aluno olhava para o quadro fixamente, seus olhos ficaram arregalados, denotando
surpresa diante das formas lingüísticas apresentadas pela professora))NÃO... professora é
pá escrever vacidera e nanuscada...
A: Pois é J... Olha aqui ((soletrando)) ER-VA-CI-DREI-RA e NOZ-MOS-CA-DA...
J: NÃO... mas num escreve assim não... eu falei errado?
P: De maneira nenhuma... J... essa maneira que você falou é a maneira que nós falamos... é
a nossa linguagem... é a nossa cultura... é o que você aprendeu... a gente fala de um jeito...
mas a escrita tem que ser de outro...
J: OBA... valeu... agora aprendi duas palavra nova... (PEREIRA, 2008, p.157)
Na pesquisa outros aspectos aparecem, tais como os estigmas sociais e a valorização de se “escrever certo”, ou melhor, “escrever como a professora”. Podemos concluir que a pesquisa mostra como as relações da escrita e da fala parecem aos alunos como um processo separado, na hora de falar se usa uma linguagem e na hora de escrever utiliza-se outra linguagem. A autora afirma que para ensinar a norma culta não necessariamente devemos negar as diferenças linguísticas dos sujeitos, o professor (a) deve articular a norma culta com as variações linguísticas dos sujeitos para não criar um distanciamento entre o mundo letrado e a linguagem aprendida nas praticas sociais. Josilene Pereira apresenta uma nova definição, onde “a alfabetização e letramento se interagem e se complementam (cf. SOARES, 2001)” e também apresenta duas concepções distintas no estudo de letramento: o modelo autônomo e o modelo ideológico de letramento (para saber mais: www.scielo.br/pdf/tla/v47n1/v4701a08.pdf).
Referência Bibliográfica:
Pereira, J. D. S.. As representações do “erro” na aprendizagem da escrita numa classe de alfabetização de jovens e adultos Trab. Ling. Aplic., Campinas, 47(1): 151-168, Jan./Jun. 2008.
Linguagem, linguística e conhecimentos linguísticos
Atualmente, a linguagem concebida como forma de ação e de interação entre os sujeitos (para saber mais: http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/37/EL_V37N2_07.pdf) tem sido a mais usada como orientação dos estudos sobre essa temática. Essa interação possibilita diversas práticas sociais e os mais diversos tipos de atos, induzindo o estabelecimento de vínculos e da interlocução, promovendo o estabelecimento de regras sociais e de convivência entre as diferentes pessoas.
A concepção que norteará o desenvolvimento deste trabalho baseia-se na visão de linguagem como atividade sócio-interativa, como forma de ação, como lugar de interação entre sujeitos, dentro de um determinado contexto social de comunicação e para um determinado fim. A linguagem é, portanto, entendida aqui como um espaço de interação e é nesse espaço e através dele que no situamos no mundo, buscamos compreendê-lo e nos constituímos como sujeitos, construindo imagens e representações sobre os outros sujeitos com os quais nos relacionamos (Costa Val & Viera, 2005, p.24).
A partir desse conceito de linguagem, indaga-se: Como se dá o processo de interação entre os sujeitos através da linguagem? Como a língua é entendida no âmbito da diversidade? Existe certo e errado para a linguística moderna?
Já os PCNs que tratam do ensino da Lingua Portuguesa, definem que “a língua é um sistema se signos específico, histórico e social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade”.
Foi Saussure quem definiu a linguagem como uma instituição social, mas, apesar disso, não considerou os aspectos sociais em seus estudos. Ele priorizou o estudo da langue, considerando que a língua é social por pertencer à sociedade, mas não enfoca a interferência de fatores externos no fenômeno linguístico, que se manifestam principalmente na fala ( Niéri & Tavares,___,p.3 ).
Referências Bibliográficas:
BAGNO, Marcos. Nada na Língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
________. Ciência e senso comum na educação materna. Revista Presença Pedagógica. Setembro de 2006. http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37. Acessado em 10/05/2011.
COSTA VAL, Maria da Graça e VIEIRA, Martha Lourenço. Produção de textos escritos: Construção de espaços de interlocução. Belo Horizonte; Ceale/FaE/UFMG,2005. Coleção Alfabetização e Letramento.
KOCH, Ingedore Villaça. A Interação pela linguagem. São Paulo, SP: Contexto,2000 – Coleção Repensando a Língua Portuguesa.
MENDONÇA, Ercilia Severina. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 3, p. 50-70, set./dez. 2000.
NIÉRI, Juliana Sanches e TAVARES, Marilze. Reflexões sobre variação lingüística e ensino. http://www.unigran.br/revistas/interletras/ed_anteriores/n8/artigos/artigo03.pdf. Acesso: 1 de abril de 2011.
SEF/MEC( 1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC.


